sábado, 22 de outubro de 2016

   

Brincadeiras e jogos são essenciais no ensino da matemática



Incrível a capacidade de raciocínio e solução de resolução de situações-problemas das crianças.
O jogo em sala de aula é essencial para a evolução social, a matemática pode  tornar-se um problema pois alguns alunos tem vergonha de perguntar sobre certos conteúdos, e não expressam suas dúvidas, tornando-se um problema.
Os jogos e brincadeiras em sala de aula são oportunidades de socialização dos alunos, trabalho em equipe e a cooperação.
O professor não deve deixar o aluno sem objetivos para cumprir e sim como parte da aula, onde o momento faz-se importante  em sua formação, sendo necessário o uso de seus conhecimentos, para propor soluções, chegando a resultados esperados pelo professor.
O desenvolvimento cognitivo das crianças são relacionadas as atividades lúdicas.
Criar o senso crítico e investigativo ajuda o entendimento e compreensão no ensino de matemática. 



Bibliografia: Rizzi, Leonor, HAYDT, Regina Célia C. Atividades lúdicas na educação das crianças. São Paulo: Editora ática 2001.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil, In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org), Jogo, brinquedo brincadeira e a educação, 4 ed.São Paulo: Cortez, 2000.

MAL ESTAR DOCENTE


         

Apenas para começar...
O professor não ensina por ensinar, pois o seu ato pedagógico deve ser um ato que desperta a vida para a vida. O que interessa para ele não são os conteúdos, mas sim, algo que possa ajudar o aluno a viver sua vida.”
Porém...
O professor “ deixou de viver do seu ensinar, para tornar-se um profissional manipulado pelo poder.”
E agora, professor/Maximiliano Menegolla. 3ºed.
Mundo Jovem, 1989
Em meados dos anos 80 se identificava e discutia, países mais desenvolvidos, as causas, circunstâncias e as consequências de um mal que acometia muitos profissionais do ensino, o chamado Mal-estar docente e apesar de não ser algo novo, hoje vem minando cada vez mais o mundo da educação.
Na década de 1989/1990, em países como França, Alemanha e Inglaterra aconteceu um esvaziamento de profissionais na área de educação.
A profissão de educador já não atraia os jovens e muitos professores estavam abandonando o quadro profissional.
Em 1983, na Suécia, conforme cita ESTEVE (1999), houve um desaquecimento no setor educacional provocando uma crise que afetou profundamente, tendo sido diagnosticado como causa o Mal estar docente.
O Mal estar docente foi citado por muitos estudiosos entre eles Dupont, 1993 apud Esteve, 1999 fazendo menção dos efeitos que afetam negativamente o desempenho profissional de professores acometidos, tendo como causa principal o meio social em que exercem a função, a pressão psicológica, a visível desvalorização da profissão, causando desencanto, sofrimento e finalmente a doença, por vezes permanente.
O adoecimento desses profissionais deixa visível o descaso com que são tratados e sem devida valorização, além do abandono quase que literal da instituição escolar.
O ideal que impulsionava e dava credibilidade ao professor está sendo relegado esquecido e o sonho de levar crianças e jovens ao caminho da realização como educadores fica cada vez mais distante.
Cláudia Murta em : Magistério e sofrimento psíquico díz que; “ o sofrimento dos professores, as suas queixas frequentes quanto ao insuportável trabalho docente... o seu adoecimento... sugerem uma certa desistência da educação enquanto projeto de preparação de crianças e jovens... Desistindo da realização do projeto educativo os professores, na verdade, estariam se demitindo de sua posição de educador e, em decorrência renunciando ao ato educativo.”
E apesar do caos generalizado, da sociedade desacreditada da educação, as bandeiras levantadas em prol da renovação, da restruturação, do apoio, através da conscientização social e primeiramente dos que detém o poder deve reerguer o pedestal que por direito deve ser ocupado pelo professor, aquele que após a família é propulsor de sonhos, e ideais; sendo base de mudanças e acrescendo de valores na busca de saberes e do desenvolvimento integral de crianças e jovens, que com certeza, no futuro sejão protagonizadores de mudanças globais.


ESCOLAS ASAS X ESCOLAS GAIOLAS

"escolas gaiolas"

"Escolas  que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam  a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode leva-los para onde quiser. Pássaros engaiolados tem sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
" Balburdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças. E eles timidamente pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina  que sejam feitas: dar o programa, fazer avaliações..."
Violenta o pássaro que luta contra os arames da gaiola? ou violenta será a imóvel gaiola que o prende?
Violentos os adolescentes de periferia ? ou serão as escolas que são violentas? as escolas  serão gaiolas?

"escolas asas"

"Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro do pássaros.
O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".
" Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma.
Quem está aprendendo ferramentas  e brinquedos está a aprender liberdade, não fica violento.
Fica alegre, vendo as asas crescerem..."



Referência: ALVES,Rubem. Gaiolas ou asas? In; Alves, Rubem, Por uma educação romântica. Campinas; Papirus, 2002.

A DIFERENÇA ENTRE O VER E O OLHAR

A curva sinuosa...e surge um muro, algo comum, todos podem ver ao passar por ali seja a pé ou qualquer meio de transporte, imagem inerte que ali está dia após dia e que o passante vê sem observar.
Porém ao olhar mais atento não surgindo significados e histórias. Ao se abrir os portões vê-se crianças em debandada e se descobre que ali funciona uma escola, o abrigo e local de aprendizagem de muitos. E ao olhar mais atento percebe os rostos alegres ou tristes e se apurarmos ainda mais o olhar seremos capazes de descobrir "gestos, ações e comportamentos" que o fato de vê-los não revelam.
Se formos mais além e como professora, revi o meu aluno mas ao olhá-lo posso pensa-lo e valoriza-lo.
Prender a atenção é "olhar"
Perceber o outro é "olhar "
Fazer a diferença dando meu melhor aos meus alunos é "olhar"
O olhar é profundo, sinuoso, cheio de significados, análises e decisões.
Ver é passageiro, o  olhar permanece.



Lendo e refletindo sobre o texto de Elza Ndai

O ensino de História baseada na descrição de conquistas grandes, feitas destes infindáveis conhecimentos prontos a "passividade do aluno na decoração". (Mendes,41)

 E é necessário e ultrapassado, como diz Nadai, buscar a superação da teoria e as práticas tradicionais no ensino de História, bem como o incentivo de "hábitos de investigação de análise, de juízo, de generalização, de raciocínio lógico e crítico. "( Mendes,41)

 O ensino de História, é entender-se a sí mesmo, entender os que rodeiam.

 O lugar que ocupam no contexto social e responsabilidade como participante da História.

 " ... é a História contemporânea que realmente interessa figuras no programa escolar, pela sua relação de causalidade mais próxima com os problemas sociais do momento, a que o educando tem de fazer face "Murilo Mendes"1935,p.51
 Como instrumento para a construção social , o ensino de História precisa mesmo ser repensado.