quarta-feira, 19 de julho de 2017


Com o Seminário Integrador foi nos proposto analisar postagens anteriores e ao compartilhar com a colega Cláudia Fontoura, os diversos trabalhos que tínhamos realizados anteriormente, tivemos como desafio analisar os diferentes temas aprofundando nossa criticidade e elaborando com o olhar mais atento as construções e escritas, nos colocando em situações diferentes, como alunos e como professores.
Podemos concluir que a maneira como nos expressamos naquilo que escrevemos pode produzir entendimentos que não são de acordo com o pensamento de quem escreve, causar questionamentos e conclusões não corretas.
O ser reflexivo nos colocando no lugar do leitor, nos permite melhorar nossa escrita.

ESTAMOS NO FINAL DE MAIS UM SEMESTRE...


Estamos no final de mais um semestre e que a tônica foi de reflexão.
Os textos propostos relacionados com a vivência do cotidiano educacional permitindo reconhecer no dia a dia o retrato de poder e força, mostras de autoritarismo que impera, embora mal disfarçados em democracia nas escolas, em todos os meios e em todo nosso país.
Foi também, excelente a reflexão sobre a meta 4 sobre a interdisciplina de PPP. Aprender sobre projetos trouxe nova visão sobre planejamentos, metas e ações.
Compartilhamos os projetos de aprendizagens realizados nas escolas, o que foi edificante e prazeroso perceber como nossos alunos estão sedentos e prontos para aprender e participar das etapas realizadas. Além do que nos foi acrescentado a cada meta da interdisciplina.
Tive muitos percaussos em mais uma etapa do Pead, o que me trouxe muitas dificuldades para elaboração dos trabalhos, mas os "monstros devem ser vencidos e as pedras ultrapassadas."

AULA 05 DE JULHO, Organização do Ensino Fundamental


Na aula presencial da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental refletimos sobre Organização e Gestão e suas concepções. Foi nos proposta uma atividade prática em grupo com a representação do gestor, observador e ouvinte.
Tendo o discurso a concepção de Gestão Técnica  Cientifica.
Onde há centralização do poder os ouvintes não podiam opinar tendo que acatar as ordens ou regras determinadas.
Na escola onde atuo, particularmente , vejo que há uma Gestão Democrática participativa muito embora moldada ainda por outras concepções.
Temos um Conselho Escolar e CPM representando a comunidade .
Contudo ainda temos muito a conquistar para que nossas escolas possas ser identificadas como democráticas tendo a participação e a voz da comunidade ouvida.

domingo, 9 de julho de 2017

ESCOLA SEM PRECONCEITO

                                           
                        


                                                ESCOLA SEM PRECONCEITO


                                            "O diferente de nós não é inferior.
                        A intolerância é isso: é o gosto irresistível de se opor as diferenças"
                                                                 Paulo Freire


Vivemos hoje um tempo onde impera o individualismo, a intolerância sob todos os aspectos.
Os meios de comunicação nos dão conta do ressurgimento do racismo, dos preconceitos em todas formas. É a era da globalização dos grandes avanços e conquistas mas também, do desamor da destruição do planeta e também do homem.
É nesse cenário que o educador se depara com novos e grandes desafios, e um deles é a educação para a diversidade a formação de sujeitos capazes de atentar para o diferente, ouvi-lo e respeitá-lo.
Compete a escola buscar novas formas e saberes para as diversidades. O educador precisa estar aberto a esse novo tempo e aprender com o aluno e o universo que o rodeia.


                               "...o professor precisa preparar as crianças para o mundo da diferença e da solidariedade entre diferentes. A escola precisa formar o cidadão para participar de uma sociedade planetária".



O professor deve buscar conhecer o contexto em que vive o aluno e a sua maneira de ver o mundo a fim de que suas atitudes demonstrem aceitação das diferenças.


" A diversidade cultural é a riqueza da humanidade. Para cumprir sua tarefa humanista, a escola precisa mostrar aos alunos, que existem outras culturas além da sua não camuflar os preconceitos mas reconhecer e trabalhar com diversidade, pensando na construção global dos alunos para que aceitem como diferentes e como parte das diferenças .
Precisamos aprender a ver nas diversidades, sejam quais forem, a riqueza da humanidade.




Construindo a escola Cidadã,1998
Moacir Gadotti, texto: Escola cidadã; uma escola, muitas culturas,p. 79
                                    

sexta-feira, 7 de julho de 2017


            
                ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA


A escola onde atuo identifico-a, nas Concepções de Organização e Gestão Escolar de José Carlos Libâneo como sendo democrática participativa apesar de ter algumas características de outras concepções. Mas a ênfase é numa gestão participativa e coletiva através do CPM e do Conselho Escolar, sem excluir a necessidade da coordenação; decisões coletivas através de assembleias e reuniões, há hierarquia nos cargos e funções, mas vejo que:

"Para o efetivo exercício da gestão democrática da escola é necessário capacitar todos os seus segmentos, principalmente pais e alunos, respondendo às exigências dessa prática."

"...seminários, assembleias, debates, encontros, etc...devem ser promovidos para esclarecer a população e contar com sua participação, seja na definição das politicas educacionais, seja na vivência delas na prática cotidiana."


Referência: Projeto Politico-Pedagógico da Escola Cidadã, Moacir Gaddotti, 1998 p.46

Museu de Ciências x Orquestra da Ulbra



Continuando o projeto da interdisciplina de PPA, posso dizer que tem sido gratificante por em prática os ensinos recebidos no PEAD a partir do projeto e perceber que as crianças interagem com mais interesse e prazer.
Durante o semestre tive oportunidade de leva-los a um Concerto da Orquestra da Ulbra em Canoas.
Outro momento também especial foi a visita ao Museu de Ciências e Tecnologias da PUC em Porto Alegre.
Foram dois dos momentos muito especiais que as crianças vibraram.
Vendo-as interagir prazerosamente com coisas que puderam conhecer e aprender quero lembrar a agradecer aos docentes do PEAD por nos levarem a reflexão da importância de tornar o aprendizado prazeroso , agradeço e meus alunos também!

domingo, 2 de julho de 2017

                                                         Monstros Peadianos ( Peadidongo)

Foi super interessante e instrutiva a aula prática das disciplinas Organização e Gestão da Educação e Organização do Ensino Fundamental proporcionando-nos um ensino dinâmico e muito gostoso, mostrando uma forma divertida de participação frente a dinâmicas e comandos.

A lição: Mesmo frente aos monstros que encontramos podemos tirar boas lições dependendo apenas do modo como o olhamos.

A reeita: Uma cabeça redonda e grande
               Um corpo pequeno e coberto de pelos
               Braços compridos, com mãos pequenas e garras grandes
               Pernas curtas
               Pés grandes e arredondados
               Olho no meio da testa
               Orelhas ponteagudas
               Nariz com narinas quadradas
               Boca grande com dentes falhados

Para pensar: Será esse monstro tão aterrorizador quanto imaginamos?


*Os monstros representam as dificuldades que enfrentamos, problemas que surgem, as pedras que temos de ultrapassar no dia a dia no exercício da profissão, ou como estudante do PEAD.

Para pensar: serão os monstros, as dificuldades que encontramos no dia a dia mais fortes que a decisão de ultrapassa-los e ir em frente?



                                       Conselho escolar


Por meio dos relacionamentos que estabelecemos uns com os outros que exercitamos nossa cidadania. A escola é por excelência um espaço privilegiado de construção de relacionamentos e de convivência entre indivíduos de diferentes grupos.

Na escola é que se processa a emancipação, a formação do individuo, a sua autonomia, onde é moldado o cidadão capaz de fazer acontecer as mudanças necessárias a sociedade.

Ao observar a realidade escolar e social vemos que o exercício da democracia é uma ideia ainda em construção. A prática da democracia, ainda tímida, carece de condições para seu exercício, sendo ainda necessária a conscientização por parte do cidadão.

O Conselho Escolar “é um órgão colegiado representativo da comunidade escolar de natureza deliberativa, construtiva, avaliativa e fiscalizadora”; por isso é necessário que haja conscientização e bom relacionamentos entre escola e conselho.

Segundo Werle (2003,p.70),o conselho será o resultado da sua construção pela comunidade e a representação do relacionamento de seus integrantes. Se os relacionamentos forem de respeito e responsabilidade haverá maior possibilidade de êxito nos projetos a serem desenvolvidos.

Além da conscientização é preciso que se faça capacitação dos representantes para que possam preencher os anseios da comunidade.

Existe ainda o conservadorismo que, camuflado, impede a real participação da sociedade e que por sua vez acaba se omitindo por falta de conhecimento ou por achar que não é de sua competência.

Conforme Ciceski e Romão( 2004,p.67), “um dos pressupostos da Gestão Democrática é a capacitação de todos os segmentos escolares, pois participação exige aprendizado.”

A consciente participação dos representantes da comunidade escolar é que tornará possível o avanço nas conquistas  individuais e sociais.

O Conselho de Educação, bem como os demais colegiados, são importantes para o avanço da democracia, para o avanço no aperfeiçoamento da gestão e dos relacionamentos com a escola e com a comunidade.

Na entrevista realizada com o presidente do Conselho Escolar , observei que a função do Conselho Escolar está mais relacionado com a execução de melhorias na escola, promoção de eventos, arrecadação de fundos e mediação entre pais e escola.

O que foi visto na entrevista e conforme o texto lido ficou claro que “a capacitação é o caminho para a participação mais consciente e cidadã dos representantes da comunidade”.



Bibliografia: Instancias colegiadas: Espaços de participação na gestão democrática da escola pública, Irene de Fátima Galina

Colegiado Escolar, Espaço de participação da comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.

CICESKI, Angela Antunes; Romão, José Eustáquio, Conselhos de escola: coletivos intituintes da escola cidadã In GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio(orgs). Autonomia da escola: princípios e propostas 6ºed.São Paulo: Cortez.2004.

WERLE, Flávia Obino Correia. Conselhos Escolares: implicações na gestão da Escola Básica .Rio de Janeiro: DP&A,2003.