segunda-feira, 25 de setembro de 2017

                                                            Desmistificando tabus...


 Todo preconceito tem sua origem no lar, através do relacionamento com pais e familiares.
  Muitas vezes uma observação feita sem grande intencionalidade pode ser o desencadeador de ideias e atitudes de pré-conceito podendo afetar o desenvolvimento da criança, criando desde um sentimento de insegurança, fazendo dela um incapaz ou então inculcando nela ideias preconceituosas e racistas. No dia a dia surgem observações que arraigadas desde a infância poderão provocar estragos, levar a distorções na visão e interpretação da realidade.
  Em sala de aula levantei uma questão que poderia se chamar insignificante: homem chora?
  Pensamento fortemente machista e preconceituoso que leva a ideia que as mulheres choram porque são fracas.
  As respostas foram pouco divididas, a maioria dos alunos e inclusive alunas disseram que quem chora são as mulheres.
  São pensamento que vão passando de pessoas a pessoas, que parecem até bobos ms a realidade é que o preconceito se origina do pré-conceito, falta de conhecimento, observações e atitudes precipitadas que vão formando uma rede que ao final pode aprisionar e destruir uma pessoa.
  Utilizei a história de Sônia Rosa " O menino Nito" que para obedecer ao pai que o proibira de chorar, dizendo que homem não chora. Nito começou a engolir seu choros. E tanto engoliu de choro que começou a ficar triste. E no final acabou doente.
  Preocupados os pais chamaram o médico que receitou o remédio: o menino precisava "desachorar".
  E tanto desachorou que mãe pai e até o médico choraram.
  O consenso entre meus alunos no final da discussão foi de que a ideia de que o homem não chora é um preconceito e que alem disso por não extravasar os sentimentos acabam prejudicando a saúde, E que as pessoas são diferentes umas das outras mas as diferenças  devem ser respeitadas.



         Referências: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais ( Glossário p.179, Rosa, Sônia. O menino Nito, afinal homem chora? Rio de Janeiro, Pallas.)
                             

domingo, 24 de setembro de 2017














Retrospectiva Histórica

O texto: História geral do atendimento a pessoas com deficiência, ampliou minha visão com 
   relação ao tema, pois confesso que sabia quase nada sobre o assunto.
No Brasil, hoje muitas pessoas ainda são discriminadas por serem portadoras de alguma deficiência.
Marginalizados, inabilitados ao trabalho  e a aprendizagem, são privados de liberdade por causa da
  estrutura da nossa sociedade.
Ações isoladas tem sido efetuadas da parte de educadores e pais com a finalidade de promover a
 inclusão nas escolas de deficientes ou portadores de necessidades especiais, promovendo o resgate 
 da dignidade e respeito humano a que têm direito, seu pleno desenvolvimento e acessibilidade aos 
 recursos sociais que ainda são pequenos.
Nacional e internacionalmente existem movimentos que trabalham para que se tenha uma política
 definitivamente aberta a educação inclusiva regular.
" A Constituição Federal de 1988 estabelece que a educação é direito de todos, garantindo
  atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente 
  na escola regular."
A realidade é de que as escolas não estão preparadas, não tem estruturação física e profissional para 
  receber os portadores de deficiência.
Ao ler o texto pode-se perceber no entanto, que através da história, os movimentos e as lutas não 
  foram infrutíferas, e mesmo ao ver ao vídeo foi de grande importância a década de 70, ao se iniciar
  o movimento de pessoas com deficiência tendo então como o que um " acordar" e pessoas com 
  deficiência começaram a falar por si mesmas; começaram a ser vistas e ouvidas.
Houveram avanços mas apesar de seus direitos serem assegurados pela Constituição, muito temos
  ainda para fazer principalmente em se falando de educação.


Bibliografia: História Geral do Atendimento á pessoa com deficiência.

domingo, 17 de setembro de 2017

Preconceito

                                               Falando sobre intolerância
                                                     

           Quando notícias chegam a nós já diluidas despojadas de sentido e sentimento, sem percebermos reagimos com naturalidade, tornamo-nos meros expectadores frios e endurecidos.
           Falar sobre intolerância religiosa nos remete ao passado e constatamos que ela sempre esteve relacionada a disputas e poder, quando religião e política, Estado e Igreja estiveram unidas sempre provocaram grandes tragédias.
           O controle da massa se torna mais fácil, quando Estado e Igreja se unem na crença de um Deus único e acaba prevalecendo o poder pela manipulação da religiosidade.
           Tomas de Aquino criador da escolástica que tinha como base a sujeição da política aos ditames da igreja católica, teve em John Locke, filósofo inglês, seu opositor e que defendia a separação entre Estado e Igreja.
           Para defender seu pensamento sobre tolerância religiosa disse Locke que:


                                              "Se houvesse apenas uma religião verdadeira, uma única via para o céu                    
                                                         que esperança haveria que a maioria dos homens a alcançasse, se os                   
                                                                                mortais fossem obrigados a ignorar os ditames de sua própria razão e consciência e cegamente 
          aceitassem as doutrinas impostas por seu príncipe, e
                                                   cultuar Deus na maneira formulada pelas leis de seu país .( LOCKE,1978, P.6)



            O que ele quis dizer é que: a base da tolerância está na relação dos estados laicos e a religião, é sustentada pelo respeito as diferenças de opinião, expressão e a individualidade.
            Conforme a Constituição Federal 1998, o Brasil é definido como estado laico, Igreja e Estado ficam oficialmente separados, sendo considerado crime a discriminação religiosa pela Lei 7716 de 1989.
            É bem verdade que, no dia a dia, ocorrem discriminação e intolerância e que a hipocrisia e as revoltas são seu fruto e crescentes.
            Pautamos nossos valores no " ter" e não no " ser". E é o que está gerando uma sociedade indiferente, individualista e egoísta. Acredito que o remédio para esse mal está na educação.


                         Referencias:
                         https://robertofochi.jurisbrasil.com.br 
                     www.planalto.gov.br.2007.lei11.635
                     Locke,John,Carta acerca da tolerância.abril cultural
                     ABDALA,alexandra e outros,2016 Uma abordagem religiosa sobre a intolerãncia religiosa.



domingo, 3 de setembro de 2017

EIXO- VI

                                                         


   Recomeço...

      Sempre é bom recomeçar, e principalmente quando fomentamos expectativas de crescimento e aprendizado.

      Mais disciplinas, mais tijolinhos no alicerce da construção do conhecimento, no fortalecimento do que buscamos com referência na profissão e crescimento individual e social.

      Eixo - VI...bem - vindo e que tenhamos bom aproveitamento, crendo que o pior já passou e o melhor está por vir.

    
Bom aprendizado acadêmico e relacional!