Desmistificando tabus...
Todo preconceito tem sua origem no lar, através do relacionamento com pais e familiares.
Muitas vezes uma observação feita sem grande intencionalidade pode ser o desencadeador de ideias e atitudes de pré-conceito podendo afetar o desenvolvimento da criança, criando desde um sentimento de insegurança, fazendo dela um incapaz ou então inculcando nela ideias preconceituosas e racistas. No dia a dia surgem observações que arraigadas desde a infância poderão provocar estragos, levar a distorções na visão e interpretação da realidade.
Em sala de aula levantei uma questão que poderia se chamar insignificante: homem chora?
Pensamento fortemente machista e preconceituoso que leva a ideia que as mulheres choram porque são fracas.
As respostas foram pouco divididas, a maioria dos alunos e inclusive alunas disseram que quem chora são as mulheres.
São pensamento que vão passando de pessoas a pessoas, que parecem até bobos ms a realidade é que o preconceito se origina do pré-conceito, falta de conhecimento, observações e atitudes precipitadas que vão formando uma rede que ao final pode aprisionar e destruir uma pessoa.
Utilizei a história de Sônia Rosa " O menino Nito" que para obedecer ao pai que o proibira de chorar, dizendo que homem não chora. Nito começou a engolir seu choros. E tanto engoliu de choro que começou a ficar triste. E no final acabou doente.
Preocupados os pais chamaram o médico que receitou o remédio: o menino precisava "desachorar".
E tanto desachorou que mãe pai e até o médico choraram.
O consenso entre meus alunos no final da discussão foi de que a ideia de que o homem não chora é um preconceito e que alem disso por não extravasar os sentimentos acabam prejudicando a saúde, E que as pessoas são diferentes umas das outras mas as diferenças devem ser respeitadas.
Referências: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais ( Glossário p.179, Rosa, Sônia. O menino Nito, afinal homem chora? Rio de Janeiro, Pallas.)
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
Retrospectiva Histórica
O texto: História geral do atendimento a pessoas com deficiência, ampliou minha visão com
relação ao tema, pois confesso que sabia quase nada sobre o assunto.
No Brasil, hoje muitas pessoas ainda são discriminadas por serem portadoras de alguma deficiência.
Marginalizados, inabilitados ao trabalho e a aprendizagem, são privados de liberdade por causa da
estrutura da nossa sociedade.
Ações isoladas tem sido efetuadas da parte de educadores e pais com a finalidade de promover a
inclusão nas escolas de deficientes ou portadores de necessidades especiais, promovendo o resgate
da dignidade e respeito humano a que têm direito, seu pleno desenvolvimento e acessibilidade aos
recursos sociais que ainda são pequenos.
Nacional e internacionalmente existem movimentos que trabalham para que se tenha uma política
definitivamente aberta a educação inclusiva regular.
" A Constituição Federal de 1988 estabelece que a educação é direito de todos, garantindo
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na escola regular."
A realidade é de que as escolas não estão preparadas, não tem estruturação física e profissional para
receber os portadores de deficiência.
Ao ler o texto pode-se perceber no entanto, que através da história, os movimentos e as lutas não
foram infrutíferas, e mesmo ao ver ao vídeo foi de grande importância a década de 70, ao se iniciar
o movimento de pessoas com deficiência tendo então como o que um " acordar" e pessoas com
deficiência começaram a falar por si mesmas; começaram a ser vistas e ouvidas.
Houveram avanços mas apesar de seus direitos serem assegurados pela Constituição, muito temos
ainda para fazer principalmente em se falando de educação.
Bibliografia: História Geral do Atendimento á pessoa com deficiência.
domingo, 17 de setembro de 2017
Preconceito
Falando sobre intolerância


Quando
notícias chegam a nós já diluidas despojadas de sentido e sentimento, sem
percebermos reagimos com naturalidade, tornamo-nos meros expectadores frios e
endurecidos.
Falar sobre intolerância
religiosa nos remete ao passado e constatamos que ela sempre esteve relacionada
a disputas e poder, quando religião e política, Estado e Igreja estiveram
unidas sempre provocaram grandes tragédias.
O controle da massa se
torna mais fácil, quando Estado e Igreja se unem na crença de um Deus único e
acaba prevalecendo o poder pela manipulação da religiosidade.
Tomas de Aquino criador
da escolástica que tinha como base a sujeição da política aos ditames da igreja
católica, teve em John Locke, filósofo inglês, seu opositor e que defendia a
separação entre Estado e Igreja.
Para defender seu
pensamento sobre tolerância religiosa disse Locke que:
"Se houvesse apenas uma religião verdadeira, uma única via
para o céu
que esperança haveria que a maioria
dos homens a alcançasse, se os
mortais fossem obrigados a ignorar os
ditames de sua própria razão e consciência e cegamente
aceitassem as doutrinas impostas por seu príncipe,
e
cultuar Deus na maneira formulada pelas leis de seu país .(
LOCKE,1978, P.6)
O
que ele quis dizer é que: a base da tolerância está na relação dos estados
laicos e a religião, é sustentada pelo respeito as diferenças de opinião, expressão
e a individualidade.
Conforme a Constituição
Federal 1998, o Brasil é definido como estado laico, Igreja e Estado ficam
oficialmente separados, sendo considerado crime a discriminação religiosa pela
Lei 7716 de 1989.
É bem verdade que, no
dia a dia, ocorrem discriminação e intolerância e que a hipocrisia e as
revoltas são seu fruto e crescentes.
Pautamos nossos valores
no " ter" e não no " ser". E é o que está gerando uma
sociedade indiferente, individualista e egoísta. Acredito que o remédio para
esse mal está na educação.
Referencias:
www.planalto.gov.br.2007.lei11.635
Locke,John,Carta acerca da tolerância.abril cultural
ABDALA,alexandra e outros,2016 Uma abordagem religiosa sobre a
intolerãncia religiosa.
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domingo, 3 de setembro de 2017
EIXO- VI
Recomeço...
Sempre é bom recomeçar, e principalmente quando fomentamos expectativas de crescimento e aprendizado.
Mais disciplinas, mais tijolinhos no alicerce da construção do conhecimento, no fortalecimento do que buscamos com referência na profissão e crescimento individual e social.
Eixo - VI...bem - vindo e que tenhamos bom aproveitamento, crendo que o pior já passou e o melhor está por vir.
Bom aprendizado acadêmico e relacional!
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