domingo, 25 de dezembro de 2016

                                                             Trabalhando em Grupos

Apesar de ter iniciado o trabalho na turma de segunda- feira onde o tema era "sonhos", tema bem diferente ao da turma de quarta- feira "LGBTS", o trabalho .do Projeto de Aprendizagens em grupo tornou-se forma através de e-mails, whats, mensagens...
Organizamos nossas idéias.
Este curso é caracterizado virtualmente, porém nada como discutir pessoalmente e presencialmente. A integração, risadas e brincadeiras são importantes e assim formamos nossa questão norteadora, "Como foi a vida escolar de pessoas LGBTS".
Ao buscar subsídios para esse trabalho observou-se  que ,estatisticamente, as questões que se referem a identidade de gênero são praticamente ignoradas. Em pesquisa feita por Miriam Abromovay, com apoio da UNESCO, se pode mostrar que atitudes homofobicas permeiam a comunidade escolar, sendo, os LGBTS, alvos de aberta discriminação, sendo que, no ambiente escolar a cidadania e a garantia a educação deveria ter o seu espaço.
Se no contexto escolar, não pode ser garantida a igualdade de gênero entre as pessoas, é obvio que hajam vítimas de violência, exclusão e abandono da escola por serem alvo de atitudes descriminativas.
Conforme pesquisa realizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 87% dos alunos pais ou servidores carregam preconceitos contra LGBTS, 18,5 mil entrevistados, alunos, pais, professores de 501 escolas foram abordados no país para pesquisa.
O preconceito dentre os muros escolares é de difícil abordagem porque a escola não o percebe não há diálogo . Os estudantes LGBTS são prejudicados por serem discriminados, sendo que esse problema se faz presente desde o ensino fundamental até a universidade; essas pessoas desenvolvem uma baixa alto estima por não serem aceitas como são e o que ocorre normalmente é a evasão escolar.
A Constituição Federal prevê direitos iguais para todos e todas, no entanto o que vemos é a violação da mesma. O preconceito tem sua origem na família mas a escola pode trabalhar os estudantes para que haja mudanças em suas visões.
O material didático praticamente não aborda a questão tendo já alguma coisa as pessoas com deficiência e étnoraciais mas com referência aos LGBTS simplesmente se ignora e á isso junta-se o despreparo dos professores para o assunto.
Além de capacitar o professor é preciso que toda a sua formação seja direcionada para a diversidade, assim como na família abordagem deve ser feita desde a tenra idade.
Consultados pela Agencia Brasil professores e profissionais são unanimes ao reconhecer o público LGBT como principal vítima de discriminção e que a única maneira de não sofre-la é abordar os estudos.
Para que haja uma sociedade igualitária é necessário arregaçar as mangas e reconhecer nossos preconceitos, seja a que nível for e juntos, comunidade, ´Poder Público buscar o exercício da igualdade a cada dia.
Devido a grande evasão e consequente baixo nível de escolaridade os LGBTS tem dificuldade de colocação no mercado de trabalho tornando-se muitas vezes marginalizados.
O texto nos concientiza da situação LGBT que no dia a dia é velada e camuflada para debaixo do tapete, o preconceito que se tenta negar, por assim dizer, a sua presença, mesma que grita a realidade e a parca busca de solução para a mesma, inclusive mostrando que a raiz do preconceito tem origem muito antes do ciclo escolar, na família onde LGBTS são incompreendidos reprovados e até incentivados de atos de intolerância.
A  escola por sua vez acompanha o pensamento enraizado fechando os olhos ao fato, se tornando conivente pelo silencio que reina devido ao despreparo dos profissionais da educação. O bom de tudo isso é que surgem pequenas luzes aqui e ali, a esperança é que nos conscientizemos, mudemos pensamentos retrógrados porque somos todos iguais.
Referências: Portal Ecodebate.com.br   
  
    

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