domingo, 9 de junho de 2019

NADEI, NADEI...E CHEGUEI NA PRAIA!


   

 ...tcc quase, quase...última reunião com a orientadora, agora finalizando a versão final!


    Refletindo...é evidente meu crescimento durante todo período percorrido até aqui, mas em desabafar como me senti despreparada para esta escrita...questão onde entra, como os professores estão preparando seus alunos para pesquisa e escrita? 


   Como é difícil expressar no papel minhas ideias, me sentindo bloqueada, aliar práticas a referenciais teóricos não é nada fácil, com o curso pude fazer uma análise destas dificuldades constantes!


  Onde tive que ter a superação que a hora não era de "lamentações", mas sim de "superações", não tenho como medir o tamanho da riqueza desta longa caminhada, além de inestimáveis trocas de experiências.


 Com a certeza de que já não sou mais a mesma pessoa, nem professora que iniciou este curso!!!

                                                               Já ficando com saudds... 

terça-feira, 4 de junho de 2019

Meu Aprendizado


Durante o curso no PEAD o aprendizado foi constante, proveitoso e transformador; aprendi que:


- O professor não e o detentor do saber 

- " Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender." FREIRE, 1996, P.23

- Compartilhar e fundamental, e na troca de experiencias que o aprendizado se processa.

- A repensar praticas pedagógicas,,como planejar, de trabalhar com os alunos promovendo uma relação entre a teoria e a pratica, sem esquecer de ter a sensibilidade e o olhar amoroso sobre os alunos.

-"... os alunos, quando chegam a escola, também tem o que dizer e não apenas o que escutar."
                                                                                                                    FREIRE, 2001, P. 67



REFERENCIA: 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 19º Ed. SP: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Ana Maria Araujo. A Pedagogia da Libertação em Paulo Freire. SP: UNESP, 2001.

REFLETINDO EIXO VIII



As vésperas do final do curso, terminado o estágio obrigatório, e rumo ao temível TCC, me vejo as voltas com a conclusão dos trabalhos, todos atrasados, envolta num turbilhão de pensamentos e certa nostalgia a o me dar conta da semelhança dos acontecimentos com os do inicio do curso. Penso que se abrir a cortina a escuridão vai continuar. Reajo!... 
Muitas coisas boas, muitos aprendizados, relacionamentos amigos, professores e tutores...e a perspectiva da formatura!

E para pensar...

"... ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria." 
                                                                                             FREIRE (1996, P.160)

Então, em frente..." resgatar a boniteza da educação em meio a sociedade."


REFERENCIA:

FREIRE, Paulo.Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à pratica Educativa. 19º Ed. SP: Paz e Terra, 1996

E Sobre Avaliação? EIXO VII



A avaliação" é e deve ser considerada por todos os atores da Educação parte da engrenagem do processo educacional, utilizada para averiguar o trabalho dos alunos, e elemento necessário para detectar as falhas no processo de ensino-aprendizagem, para atingir o objetivo principal, que e o desenvolvimento do conhecimento."e deve "respeitar o ritmo de cada aprendente e de cada ensinante."( SANTOS, Clovis Roberto dos-FERREIRA, Maria Cecilia Ianuzzi.  


Ainda não se veem mudanças efetivas nas escolas e suas praticas. As transformações sociais andam em ritmo acelerado, em quanto isso 

       "Um senso comum poderoso pensa que saber e enunciar fórmulas e repetir conceitos resumidos de algumas especialidades arbitrariamente escolhidas. Pior é que tal senso comum e sustentado por quem teria condições de estudo e reflexão para permitir e estimular a realização de praticas construtoras de seres humanos criativos, autônomos, conscientes, responsáveis... e de sociedades mais justas, mais promotoras dos ser humano: os que fazem as leis..." GANDIN, Adriana Beatriz, 2002, p.55

REFERENCIAS:

( Avaliação Educacional: um olhar reflexivo sobre a sua pratica / SANTOS, Clóvis Roberto dos ( organizador ); FERREIRA, Maria Cecilia Ianuzzi ( coordenadora ) SP: Ed.Avercamp,2005)
GANDIN, Adriana Beatriz. Metodologia de Projetos na Sala de Aula, 2º Ed. 2002, Ed LOYOLA. SP

AINDA SOBRE PROJETOS EIXO V


Algumas vantagens de se trabalhar com projetos:

- O professor não será o único a falar
- Os alunos estarão envolvidos com os estudos, procurando construir seu saber
- Os alunos serão mais disciplinados porque estarão ocupados...
- e trabalhando com o que lhes interessa

Para Josette Jolibert ( 1994, p 43 ) a Metodologia de Projetos possibilita


                                                            "viver numa escola alicerçada no real, aberta a                                                                     múltiplas relações com o exterior: nela a criança                                                                 trabalha pra valer e dispõe dos meios para afirmar-                                                               se (...) a escola não e mais o lugar para a                                                                               transmissão de conhecimento do professor as                                                                       crianças que recebem um ensinamento. Para                                                                         mobilizá-los e preciso que saibam o que estão                                                                     fazendo e por que o fazem."
REFERÊNCIAS

JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Vol. 1. POA: Artes Medicas,1994. In GANDIN, Adriana Beatriz. Metodologia de Projetos na sala de Aula, 2º Ed. 2002. Ed. Loyola. SP.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

COMENTÁRIO INDIVIDUAL


  Após revisitar eixos anteriores e refletindo sobre o tema democracia percebo que o sonho dos educadores esta ainda distante de ser concretizado a tão sonhada escola democrática continua dependente das instâncias superiores ainda se impões e obedecem.
  Vemos reformas acontecer mas dai atingirem seus objetivos no contexto educacional onde há colegialidade dos sujeitos comprometidos com a autonomia e buscando efetivar mudanças e sonho a ser concretizado ainda .
Podemos perceber que a força do poder ainda faz os ditames de como devemos  conceber e fazer escola.
  O exercício democrático deve ser a expressão concreta de escolhas de um universo que abrange escola, educadores, alunos e comunidade amparados pela lei e não ao contrário, o que então é autoritarismo.
  O que ira tornar possível o avanço nas conquistas para a democracia na escola ainda é a participação consiste dos representantes da comunidade para defender os anseios da comunidade, porém muitas vezes, por falta de conhecimento acabam se omitindo e assim, tímida, a democracia anda a passos lentos.
  O autoritarismo impõe regras, nas escolas democráticas motiva e torna possível a construção do conhecimento.




Comentário individual de post.


A organização do Ensino Fundamental EIXO V

Estamos no final de mais um semestre EIXO V

Escola Democrática EIXO VII

PROJETOS NA SALA DE AULA EIXO Vll

Retomando as postagens do blog sobre a prática de projetos percebo que no dia a dia nos bloqueamos eu pela falta de tempo ou mesmo por acomodações e nos prendemos a conteúdos, pré-estabelecidas repetindo a velha pratica pedagógica ou pela visão estrita e do ambiente não propício nos obstemos de buscar inovar os entediantes e desmotivadores métodos de ensinos já ultrapassados.
Porém para que haja uma boa aprendizagem o professor deve buscar conhecer individualmente o contexto que envolve para cada aluno para adequar as ferramentas a serem usadas para alcançar o fim pretendido.
Como afirma Vasconcelos...



 Conhecimento da realidade do aluno é essencial para subsidiar o processo de planejamento numa       perspectiva dialética. Devemos ter em conta o aluno real, de carne e osso que efetivamente está           em sala de aula, que é um ser que tem suas necessidades, interesses, nível de desenvolvimento             ( psicomotor, sócio-afetivo e cognitivo),quadro de significações, experiências anteriores
 ( Histórias pessoais) sendo bem distinto daquele aluno ideal dos manuais pedagógicos(marcado            pelos valores  de classe) ou do sonho de alguns professores.


       (VASCONCELLOS, 1999,P.107)


 
Assim, a prática dos projetos são importantes por fazerem uma trama com as diversas áreas de conhecimento, a aprendizagem deve ser dinâmica e ativa, por isso a importância de interação com o todo.
Já não se pode conceber um ensino baseado em clima de auditório onde o copiar e repetir prevalece, mas deve ser feito em clima de laboratório onde a espontaneidade e interação propiciem a construção de conhecimento ao aluno autonomia para buscar aprender a partir  de seus interesses dando significado e sendo construtores do seu próprio conhecimento.


Referências:

VASCONCELLOS,Celso.Planejamento: Projeto de Ensino e Aprendizagem e Projeto Politico-Pedagógico-elementos metodológicos para a elaboração e realização. 5ºed.São Paulo: Libertad,1999.

EIXO V - 2017


ESCOLA CIDADÃ


 Uns dos temas que mais me chamou atenção e que tivemos a oportunidade de abordar foi o preconceito , essa mazela que vem destruindo muitas vidas, não só fisicamente como também o ódio e a destruição em nome de ideologias e até em nome de Deus. Desde o início no PEAD, temos sido alertado da responsabilidade que nos cabe como educadores, de não dispensar esforços para promover a igualdade auxiliando nossos alunos na reconstrução de uma sociedade mais justa e solidária onde cada um busque seus direitos mas também saiba cumprir com seus deveres e responsabilidades para com o outro.
o individualismo que se evidencia hoje é o responsável pelo renascimento do racismo e preconceito que apesar do véu que os quer velar é incapaz de esconder a destruição do nosso planeta e do homem aos milhares.
 Como temos visto é importante que conheçamos o contexto familiar e social em que nossos alunos vivem porque muitas as vezes o preconceito tem sua origem na própria família e se a escola não estiver aberta a família e a comunidade podendo com elas dialogar, em vão serão os esforços do professor de inculcar na criança ideia de igualdade, de solidariedade e de cidadania.
 Revendo os semestres anteriores fica claro nosso papel como educadores e a necessidade de trabalhar com a diversidade a fim de que nossos alunos sejam capazes de atentar para os diferentes e respeita-los...

               "A diversidade cultural é a riqueza da humanidade.para cumprir sua tarefa humanista,                                a escola precisa mostrar aos alunos, que existem outras culturas alem da sua não                                  camuflar os preconceitos mas reconhecer e trabalhar com a  diversidade pensando                                na construção global dos alunos para  que se aceitem como diferentes e como                                        parte  das diferenças. Precisamos  aprender a ver nas diversidades, sejam quais                                      forem a riqueza da humanidade."
                                                                                                                          MOACIR GADOTT

                    
Bibliografia: 

Construindo a escola cidadã,1998, Moacir Gadotti, texto: Escola, muitas culturas, p.79

WORKSHOP 2018/1 EIXO Vll

 Reler as sínteses foi um momento de análise em que pude pesar e refletir as aprendizagens e suas aplicações no cotidiano escolar.
 Uma das coisas mais importantes que aprendi e que mudou completamente o meu modo de ver e ser professor é que sua função não é ensinar, mas 


                    ...consiste em ser facilitador da aprendizagem dos alunos, em ajudar-                                       lhes a aprender... è ...facilitar a atividade mental dos alunos que lhes                                     permita construir novos conhecimentos a partir da reconstrução e da                                     reorganização dos que já possuem.
                                                              ALBUQUERQUE (2010,p.58 e p.61) 

                                               
 Nesse sentido os projetos de aprendizagem alargam horizontes permitindo trabalhar com o aluno como construtor do seu conhecimento; da mesma forma a interdisciplinariedade alargando possibilidades com a inserção de conteúdos que são do  interesse dos alunos. Os temas transversais também dão um UP! quando o interesse diminui . Enfim são formas de inovar a educação,  proporcionar crescimento e de ser professor.


Referências:

ALBUQUERQUE,C (2010). Processo Ensino-Aprendizagem: Características do Professor Eficaz Millenium 

workshop 2017/2

 Revendo a Síntese Reflexiva das Aprendizagens EIXO VI pude perceber nas poucas páginas o quanto as interdisciplinas Seminário Integrador, Educação de Pessoas com       Necessidade Educacionais Especiais, Filosofia e Relações Étnico Raciais são importantes para a reflexão e como direcionadoras enquanto educadores da responsabilidade que nos cabe frente as diversidades, a discriminação e os preconceitos, tanto na escola como na sociedade.
 Relembrei o filme Como estrelas na terra, e, como educadores, precisamos nos desacomodar porque com um pouco de sensibilidade e boa vontade podemos ser facilitadores, auxiliadores e direcionadores para o desabrochar das potencialidades edificação de nossos alunos.
 Afirma Piaget (1990,p.12):a aprendizagem "é uma construção contínua comparável a edificação de um grande prédio que na medida que se acrescenta algo ficará mais sólido..."Assim as interdisciplinas desse semestre nos acrescentaram conhecimento e nos levam a repensar o papel do educador frente as diversidades  visando a formação de indivíduos capazes e cidadãos responsáveis.


Referências: 

Filme: Como estrelas na terra disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4

Resultado de imagem para como estrelas na terra

PIAGET,Jean.Seis Estudos de Psicologia 24º Edição Revista

Mitos e preconceitos sobre a pessoa com deficiência


 Como mãe de especial senti na pele a discriminação e o preconceito para com as pessoas deficientes nas idas e vindas diárias a POA, a médicos, fisioterapias e a Kinder que era sua escolinha; em Canoas não a aceitavam porque era dependente total. Até mesmo na AACD seu atendimento era restrito porque na opinião dos médicos, para ela não teria aproveitamento.
 Assim era a trinta anos atrás ( infelizmente ela partiu aos 26 anos a 4 anos).
 E hoje, as coisas mudaram? sim existem algumas possibilidades, a mais, no entanto, continua o preconceito e o mito de que o especial, por estar sobre uma cadeira de rodas é inútil e incapaz. Há o esteriótipo, de que, sendo um incapaz, todos os são.
 Alem do estigma, a marca que deixa a generalização e definição de " ineficientes globais".
 Ufa! Finalmente no PEAD  EIXO V tivemos a oportunidade de ver, que sim, há possibilidades de mudanças e estão dentro de nós como parte da diversidade humana  mas principalmente como educadoras a oportunidade de buscar promover a diferença que é a igualdade, pensando " ...a anormalidade de forma inovadora : não mais é somente como patologia...mas como expressão da diversidade da natureza e da condição humana..."AMARAL, Ligia Assumpção
 Como educadores precisamos derrubar mitos que ainda possam ter força e que prevalecem desde sempre na sociedade.
cabe-nos derrubar barreiras e incentivas as potencialidades individuais de "Todos" os nossos educadores, nos adequando e adequando-as a diversidade procurando erradicar a ideia de que o deficiente é incapaz promovendo a igualdade, a integração e a aprendizagem com as peculiaridades que cada um possui.
é um desabafo mas também uma reflexão sobre essa realidade no contexto educacional.


 Referências: 

 AMARAL,Ligia Assumpção.Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In:AQUINO, Julio Gropa(org.).
Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:Summus, 1998.
https://www.youtube.com/watch?v=V2ejcpp7ibg  ( Quem é o verdadeiro deficiente? )

  

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Síntese Reflexiva

       O resgate de postagens dos primeiros semestres permitiu uma reflexão e avaliação através dos workshops e retomando a singela Síntese Reflexiva de 06/12/2015 reconsidero a sua importância, bem como das demais, como sendo um processo avaliativo das interdisciplinas e o consequente aprendizado. 
       Hoje, as vésperas do final do curso, ao olhar o primeiro workshop e os subsequentes vejo-os como oportunidades de, realmente, tentar desacelerar, relacionar e refletir como as atividades realizadas possibilitarão as mudanças necessárias ao contexto profissional.
       O caminho percorrido no Pead foi cheio de percaussos, mas foi também de aprendizado e crescimento, onde a construção individual foi acrescida pela convivência com colegas, professores e tutores que, com certeza, deixarão marcas indeléveis na concretização do meu aprendizado profissional e de vida.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

INFÂNCIA SOFT


                                                                                                 

Os artefatos e imagens cumprem a função de representar, apresentar,
nomear, situar, identificar, etiquetar e traduzir tanto os sujeitos quanto os grupos sociais para os outros grupos. Muito mais que representar os sujeitos e  os grupos, os artefatos e imagens instituem os modos de vermos os outros e    nos relacionarmos com o mundo.                                                                                                                                                 ( CUNHA, 2005 P.31)


    As mídias nos dão uma visão de mundo e determinam valores, classificam o que é belo, bom e induz a excluir tudo que foge a sua idealização; idealização essa que busca unicamente o retorno econômico de grandes corporações.

    A publicidade (...ensina os indivíduos o que eles precisam e devem desejar, pensar e fazer para serem felizes, bem sucedidos (...) ensina uma visão de mundo, valores e quais comportamentos são socialmente aceitáveis e quais não aceitáveis ( KELLNER, 1995 ,P.112)

   Uma imagem não é apenas o que ela mostra, mas conforme HERNANDEZ ,2007 P.32 "...ela é carregada de significações..." com a finalidade de  formar identidades consumidoras das imagens mostradas. Dentro deste contexto a infância é mostrada inocente e delicada, "branca" e bem cuidada, idealizando a imagem do " bebê sonhado", fofo e delicado, meigo, transbordando saúde e alegria.
 Essa é a representação da infância soft, enquanto existem outras crianças que fogem a estes parâmetros e que não são visibilizadas mas que existem, enquanto as mídias vendem aos milhares produtos vinculados a essas imagens e produzindo discriminação e acirrando o consumo desenfreado já na infância.

Referências:
CUNHA, 2005 P.31 IN Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos visuais, BORGES, Camila Bettim e CUNHA, Suzana Rangel Vieira

KELLNER,1995 P.112 IN CUNHA, 2005 P.31 IN Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos visuais, BORGES, Camila Bettim e CUNHA, Suzana Rangel Vieira

HERNANDEZ,2007 P.32 IN CUNHA, 2005 P.31 IN Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos visuais, BORGES, Camila Bettim e CUNHA, Suzana Rangel Vieira


PROJETOS/ APRENDIZAGENS


                                       

   É hora de rever os quatro primeiros eixos, observar o que foi aprendido. O caminho percorrido até aqui me mostrou uma nova prática de sala de aula, diferente baseada na elaboração ou arquitetura de    Projetos de Aprendizagem; prática essa " ...que configura uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não são pré-determinados e nem conhecidos de antemão pelos docentes."
  (COSTA, MAGDALENA)

 Os Projetos Pedagógicos de Aprendizagem fazem mais significativa á aprendizagem, porque parte dos interesses dos alunos, o que dá significado ao conhecimento porque se envolvem na busca de respostas as suas inquietações, sem os conteúdos massantes, mas sim que são do interesse de cada um num processo aberto e flexível na busca de aprendizado.
 Iniciar práticas diferentes, como os Projetos de Aprendizagem, traz expectativas e até medo por estarmos acostumados aos conteúdos prontos.
 Hoje, no entanto, vejo como é importante orientar os alunos para que tenham autonomia e sejam construtores do seu próprio conhecimento.


A importância dos jogos e das brincadeiras no ensino da matemática

                               

  Escrevo minhas considerações sobre a importância dos jogos e brincadeiras no ensino da matemática. Nos semestres anteriores vimos como a ludicidade favorece a socialização que desenvolve habilidades como: compreensão das regras, atenção, organização, interação, raciocínio lógico, criatividade e auto confiança como afirma (RIZZI,2001)




 O conteúdo e a dinâmica do jogo não determinam apenas a relação da                                                   criança com o objeto mas também suas relações em face a outros                                                           participantes do jogo. Assim, o jogo de regras possibilita o                                                                     desenvolvimento das relações sociais da criança.
                                                         ( RIZZI, HAYD, 2001 P.86)



  Os conteúdos atrativos alcançam mais facilmente os objetivos propostos e os alunos assimilam e compreendem os conceitos expostos. Segundo KISHIMOTO:




O jogo na educação matemática passa a ter caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem.A criança, colocada  diante de situações ludicas, aprende a estrutura lógica da  brincadeira e, deste modo e , aprende também a estrutura matemática presente.                                                                                                 (  KISHIMOTO, 2010 P.80)  


  Assim, percebi na prática que ao apresentar conteúdos através de jogos tive maior alcance dos alunos na concretização dos objetivos propostos de forma acessível e natural d construção da aprendizagem.



Referências: Kishimoto, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO,Tizuko Morchida( org).Jogo brinquedo, brincadeira e a educação 4º edição. São Paulo:Cortez, 2000.

O tempo e o espaço

 
                               

    Refletir sobre o tempo e o espaço me fez concluir que o tempo não é igual para todos e para tudo, no entanto, no entender de ( GOMES,2004) o tempo individual como o coletivo são importantes e a fragmentação e automatismo do tempo escolar não criam momentos preciosos e de satisfação para o desenvolvimento integral do sujeito.

   O tempo de aprendizagem não deve ser usado para quantifica-la através de uma nota no final do ano, mas usar esse tempo " ...Para se pensar juntos, para decidir coletivamente, o que fazer, como fazer, porque fazer", tempo de criação e não como os tempos vividos em anos anteriores como "...tempo de repetição."( SAMPAIO 2002,P.190)

   Hoje concluo que ao fragmentarmos o tempo deixamos passar oportunidades de enriquecimento e crescimento dentro e fora da sala de aula. É preciso usar os tempos conjuntamente para eliminar diferenças e promover mudanças que promovam intensamente a vida porque " O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria." ( PAULO FREIRE 1993,P.10)
     

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

LUDICIDADE

   

  


     

    A criança precisa das brincadeiras porque ela própria ao brincar cria seu jeito de aprender, porque é desafiador e porque sem que perceba está aprendendo.
    Através das interdisciplinas do Pead, pude ver a necessidade de fazer escola de maneira mais criativa e dinâmica utilizando-se da música, das artes e tantas outras criando uma pratica diferenciada onde, a partir do seu interesse, e de forma autônoma pode contextualizar conceitos através da ludicidade e da imaginação efetuando a aprendizagem de maneira natural e prazerosa que é também o que aprendi até agora

Referências: Fortuna, Tânia Ramos. Sala de aula é lugar de brincar?

             

O olhar da sociedade sobre a infância

                        

          Como complemento de minha postagem :" O olhar da sociedade sobre a infância na contemporaneidade", trago a afirmação de SARMENTO que estamos em tempos de  mudanças sociais no dia a  dia  no contexto familiar, escolar e espaço público, contrariando a visão da " morte da infância ".
          Para SARMENTO, na atualidade, estão ocorrendo modificações no modo de ser da infância, na heterogeneidade e na representação social. 
          A criança hoje assume novos papéis face também  as mudanças que ocorrem, por isso conhece-las em sua complexidade como um todo é papel da " sociedade adulta"para se buscar implementação de ações sociais e políticas dirigidas a promover e garantir à criança direito de inserção como cidadãos ativos a sociedade e que deixem de, como na Idade média de serem " considerados meros seres biológicos, sem estatuto social, nem autonomia existencial", mas como cidadãos ativos onde possam partilhar do mesmo lugar na sociedade.

EROTIZAÇÃO INFANTIL


                                           
   
     Revendo a postagem as Mídias e a erotização infantil, percebi o quanto esse processo foi crescente, o quanto o bombardeio dos meios de comunicação tem avançado e alcançado nossas crianças.


                               "...infâncias estão sendo definidas por formulações estéticas concebidas nas grandes                                                  corporações que ditam regras, comportamentos  e modelos do que deve ser segui-do ou não." 

                                                                                                                                                      BORGES,  CUNHA, P.103
                                   


"...imagens ensinam nosso olhar e estes artefatos visuais contribuem para que crianças...
constituam seus modos de ver, ser, ler, elaborar imagens, perspectivas, de pensar, de fabular."

BORGES, CUNHA, P. 101  

                                                                                        

        CUNHA (2005)  díz: "estas formas de ensinar são visíveis em  suas materialidades    ostensivamente exposta  e oculta aquilo que elas ensinam no (in) visível: significados, valores, inclusões e exclusões, desigualdades sociais e relações do poder.
         As mídias apresentam modelos de ser e pensar e induzem as crianças a seguirem padrões de uma sociedade líquida onde sentimentos e relacionamentos deixaram de ter valor.
        A infância já não é feita de brincar, sonhar, de fadas e super heróis, mas de escolhas que até então, faziam parte do universo adulto.
        Penso que a criança deveria ser e viver a plenitude da infância: crescer e florescer.

Referências:

BORGES, Camila Bettim, CUNHA, Suzana Rangel Vieira.Retratos de uma Infância Contemporânea: os bebês nos  artefatos visuais.p.103

                                   

Infâncias


                                     
   
       Rever as interdisciplinas me levou a refletir sobre os conceitos estudados e a forma como tenho levado a teoria ao contexto escolar como finalidade de promover a socialização e a integração dos diversos grupos.
       As situações que ocorrem nas brincadeiras moldam o caráter da criança no exercício da paciência, do entender o outro, esperar, ceder, bem como desenvolvendo a imaginação, criando habilidades e capacidades de resolução cognitiva, emocional e social.
      Um ponto positivo para a inclusão do lúdico na sala de aula foi atrair a atenção dos dispersos.
       Hoje, as crianças relacionam o brincar com artefatos eletrônicos o que ás leva a inércia, a sedentariedade e obesidade.
       As vantagens de se proporcionar as crianças o brincar vão além do fato de proporcionar prazer e um bom desenvolvimento físico e mental. Para CUNHA, (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças, porque é bom, é gostoso e dá felicidade. Além disso, ser feliz, é estar mais predisposto a ser bondoso, amar o próximo e a partilhar fraternalmente, são outros pontos positivos dessa prática.
     Por fim, brincar é um direito da criança e é garantido pela lei 8.069 de 13 de julho  de 1990 no Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Retrato da escola


                                      

      Retomar as postagens dos semestres iniciais, os primeiros passos na caminhada acadêmica foi a comprovação de que agregamos novos saberes e que cada passo vai abrindo novos caminhos.
    Refletir  criticamente sobre o dia a dia escolar, além de nos mostrar onde erramos, evidencia as metas a serem alcançadas para melhorar a forma de se construir a escola, levando em conta os interesses dos alunos, suas curiosidades para que tenham a oportunidade não só de aprender, mas de crescer como cidadãos conscientes da responsabilidade que cabe a cada um. Para isso a escola democrática deve acontecer priorizando a convivência baseada no respeito à individualidade, e a não discriminação, sendo a base para aproximação e harmonia de professores x alunos x comunidade, oportunizando a formação de cidadãos cientes de seus direitos e deveres e participantes do processo de construção de um mundo melhor.