domingo, 25 de dezembro de 2016

Sobre o IV semestre

Então... finalmente, mais um semestre que se finda!!!
Faltando a apresentação da síntese, tentar terminar minhas atividades na última semana do ano.
Neste semestre o tempo pareceu estar curto demais...
Por algumas questões pessoais muito importantes troquei de turma, mas não impediu de construir novas amizades ao longo desses meses no PEAD, pois podemos sempre contar uma com as outras.
Eixo IV e as correrias continuaram as mesmas, dia de Natal, e eu aqui fazendo postagens no blog.
Enfim faz parte, pois a cada semestre novas aprendizagens, novas trocas.
Espero e desejo neste dia especial 25/12/2016 que no próximo semestre eu seja capaz de :

*Ter um maior aprendizado com as interdisciplinas;
*Dentro dos prazos entregar minhas atividades;
*Conseguir postar semanalmente em meu blog;
*Aprender muito mais junto as novas interdisciplinas;

Bom... são muitas, mas muitas minhas expectativas!!!

Realmente nem vejo a hora de acabar este semestre, dando início com meu pé direito no próximo!

                                   UM FELIZ NATAL

                                                             Trabalhando em Grupos

Apesar de ter iniciado o trabalho na turma de segunda- feira onde o tema era "sonhos", tema bem diferente ao da turma de quarta- feira "LGBTS", o trabalho .do Projeto de Aprendizagens em grupo tornou-se forma através de e-mails, whats, mensagens...
Organizamos nossas idéias.
Este curso é caracterizado virtualmente, porém nada como discutir pessoalmente e presencialmente. A integração, risadas e brincadeiras são importantes e assim formamos nossa questão norteadora, "Como foi a vida escolar de pessoas LGBTS".
Ao buscar subsídios para esse trabalho observou-se  que ,estatisticamente, as questões que se referem a identidade de gênero são praticamente ignoradas. Em pesquisa feita por Miriam Abromovay, com apoio da UNESCO, se pode mostrar que atitudes homofobicas permeiam a comunidade escolar, sendo, os LGBTS, alvos de aberta discriminação, sendo que, no ambiente escolar a cidadania e a garantia a educação deveria ter o seu espaço.
Se no contexto escolar, não pode ser garantida a igualdade de gênero entre as pessoas, é obvio que hajam vítimas de violência, exclusão e abandono da escola por serem alvo de atitudes descriminativas.
Conforme pesquisa realizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 87% dos alunos pais ou servidores carregam preconceitos contra LGBTS, 18,5 mil entrevistados, alunos, pais, professores de 501 escolas foram abordados no país para pesquisa.
O preconceito dentre os muros escolares é de difícil abordagem porque a escola não o percebe não há diálogo . Os estudantes LGBTS são prejudicados por serem discriminados, sendo que esse problema se faz presente desde o ensino fundamental até a universidade; essas pessoas desenvolvem uma baixa alto estima por não serem aceitas como são e o que ocorre normalmente é a evasão escolar.
A Constituição Federal prevê direitos iguais para todos e todas, no entanto o que vemos é a violação da mesma. O preconceito tem sua origem na família mas a escola pode trabalhar os estudantes para que haja mudanças em suas visões.
O material didático praticamente não aborda a questão tendo já alguma coisa as pessoas com deficiência e étnoraciais mas com referência aos LGBTS simplesmente se ignora e á isso junta-se o despreparo dos professores para o assunto.
Além de capacitar o professor é preciso que toda a sua formação seja direcionada para a diversidade, assim como na família abordagem deve ser feita desde a tenra idade.
Consultados pela Agencia Brasil professores e profissionais são unanimes ao reconhecer o público LGBT como principal vítima de discriminção e que a única maneira de não sofre-la é abordar os estudos.
Para que haja uma sociedade igualitária é necessário arregaçar as mangas e reconhecer nossos preconceitos, seja a que nível for e juntos, comunidade, ´Poder Público buscar o exercício da igualdade a cada dia.
Devido a grande evasão e consequente baixo nível de escolaridade os LGBTS tem dificuldade de colocação no mercado de trabalho tornando-se muitas vezes marginalizados.
O texto nos concientiza da situação LGBT que no dia a dia é velada e camuflada para debaixo do tapete, o preconceito que se tenta negar, por assim dizer, a sua presença, mesma que grita a realidade e a parca busca de solução para a mesma, inclusive mostrando que a raiz do preconceito tem origem muito antes do ciclo escolar, na família onde LGBTS são incompreendidos reprovados e até incentivados de atos de intolerância.
A  escola por sua vez acompanha o pensamento enraizado fechando os olhos ao fato, se tornando conivente pelo silencio que reina devido ao despreparo dos profissionais da educação. O bom de tudo isso é que surgem pequenas luzes aqui e ali, a esperança é que nos conscientizemos, mudemos pensamentos retrógrados porque somos todos iguais.
Referências: Portal Ecodebate.com.br   
  
    

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Educação ambiental

Na busca de comodidade tem, o homem, procura do facilidades a qualquer custo, para o seu dia a dia, seja para o trabalho, locomoção ou lazer; e nessa busca desenfreada tem esquecido que a vida só é vida por causa da interação com os outros seres e das trocas feitas com o meio ambiente.
Temos esquecido que, por exemplo, a água é fundamental para que haja vida e a estamos esbanjando, também envenenando nossas terras com todo tipo de resíduos tóxicos.
Por causa disso, a natureza, o planeta está adoecendo juntamente com o homem.
A nossa maneira de tratar com a natureza está comprando a morte do planeta. 
Essa realidade deve ser levada as escolas para que as crianças, pelo conhecimento possam se tornar cidadãos conscientes capazes de ver o papel que lhes compete no cuidado e preservação do meio ambiente.
É preciso promover o conhecimento das questões ambientais como o desmatamento, o lixo, os resíduos tóxicos industriais, a combustão que polui nosso ar além de outros, promover ações que concorram para a preservação do nosso planeta, o compartilhamento,e reflexões  em sala de aula afim de acordar no aluno a necessidade de mudanças no modo de ser e agir de cada um.
A conscientização de que cada um é responsável para a preservação, proteção e sobrevivência do nosso planeta.

domingo, 18 de dezembro de 2016



       Os lugares de memória como laboratórios de aprendizagem em Estudos Sociais

Com o advento da fotografia ampliou-se a possibilidade de rememorar e comprovar os acontecimentos. É um modo de se ter ao nosso alcance a memória do passado e suas modificações, os álbuns familiares expressam e documentam a realidade social vivenciada.
Podemos compreender melhor o mundo em que vivemos e o que somos e transformando “a fotografia em “ testemunho por excelência da evolução do tempo.”TURAZZI( 1995,P.31)

As fotografias são documentos, memórias vivenciadas, que carregam em sí histórias de vida, “referências de nossa história”

A fotografia captura situações, sentimentos e rememoramos no presente o momento passado.
As histórias passam , as pessoas partem, e o contexto vivenciado no momento se modifica; a fotografia perpetua a memória documentando-a.

Através da fotografia podemos recriar momentos e lembranças. “Fotografia é memória.”

A memória organizada por fotos é porta para aprendizado pois carrega em sí não só imagens, suas histórias cronologicamente documentada como exemplificado através das fotos que mostra o contexto social dessa família.   

REFERÊNCIAS:

FELIZARDO, Adair;SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3,p.205-220,2007.

Ciências x Investigação x Reflexão





Para propor atividades investigativas como prática em aulas de ciências , por vezes tarefas rotineiras desestimulam a busca de respostas pelos alunos.
Quando se alimenta a imaginação, é instigada a procura de respostas.
Muitas das vezes o professor em seus planejamentos de suas aulas, não dosam exigências, trilhando entre o superficial e comum, não dando espaço para que os alunos aprofundem-se em metodologias investigativas para se trabalhar como forma crítica diversas hipóteses e testá-las.

"Deve-se salientar, contudo, que o objetivo do ensino como investigação não é formar verdadeiros cientistas, tampouco obter única e exclusivamente mudanças conceituais. O que se pretende, principalmente, é formar pessoas que pensem sobre os fenômenos do mundo de modo não superficial."(CAMPOS; NIGRO,2009,P24)
 Logo o conhecimento, aluno e professor em suas práticas científicas na procura de solucionar problemas estimulando a investigação, superando o senso comum. Assim o aluno buscará um entendimento da natureza, envolvendo comportamento investigativo, achando soluções e possibilidades nos problemas cotidianos.



Referências: CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogerio Gonçalves.Teoria e Prática em  Ciências na Escola: O ensino- aprendizagem como investigaçõ.São Paulo: FTD,2009.

Operações aritméticas


   
O texto “Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais Ensino Fundamental”, de Bittar, Freitas e Pais, nos traz reflexões importantes sobre a matemática em nossas escolas. Concordo plenamente com os autores: a questão do ensino da matemática está ligada à questão da transposição didática. Como transformar e transferir o saber acadêmico para o aluno. Sabemos que uma coisa é saber e outra é ensinar. Saber muito sobre matemática não significa saber ensinar matemática. Mas qual a melhor maneira de ensinar matemática. Será que ela existe? O professor deve valorizar mais os aspectos práticos e técnicos, valorizar mais os aspectos tecnológicos e teóricos ou investir mais na exploração e no construtivismo? Precisamos ser tão radicais em nossa escolha? Porque muitos professores se acomodam em um modelo de ensino da matemática não traz bons resultados?
      Trabalho com crianças de 0 a 6 anos de idade. Ninguém começa a se interessar por números aos seis anos de idade, mas uma criança nessa idade já pode perder o interesse em saber e descobrir sobre números.  O texto nos mostra claramente o excesso de valorização do certo ou errado. O que é errado para nós é a lógica da criança. As crianças não aprendem matemática memorizando, repetindo e exercitando exaustivamente números e operações, mas resolvendo situações problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando seus conhecimentos. A criança já chega na escola trazendo sua bagagem de matemática, ela já vivencia  matemática, antes mesmo, de saber definir conceitos matemáticos. Então é importante que não ignoremos este saber trazido pela criança. A percepção do aluno é indispensável para o sucesso da matemática em sala de aula. É sobre isso que nos fala Constance Kamii em seu livro, A Criança e o Número: “Quando ensinamos número e aritmética como se nós adultos fôssemos a única fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação e reprovação.”

      A didática da matemática nos mostra que não é apenas com o número, mas com a análise e a reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem seu conhecimento matemático. Quando falamos em matemática para as crianças de 0 a 6 anos é preciso sempre lembrar que o lúdico é um fator indispensável neste processo. Eu utilizo histórias, personagens, materiais concretos, jogos e brincadeiras como (boliche, o dominó, bolas de gude, bingo, basquete, memória, sucatas, tampinhas...) para envolver as crianças na minha prática e despertar sua curiosidade e interesse pela matemática. Trabalho com o concreto encorajado as crianças a relacionar os números com os objetos, pensar sobre os números e interagir com os colegas. É extremamente interessante perceber o quanto os alunos aprendem uns com os outros nas atividades propostas. Os desacordos e acordos entre elas estimulam a releitura do pensamento. Vejo em minha prática diária que as crianças têm muitas maneiras de chegar a uma resposta.
     Gérard Vergnaud nos diz que é importante pensar a adição e a subtração sob o enfoque do campo aditivo porque não se pode entender o aprendizado de um conceito e o desenvolvimento cognitivo separadamente. Por isso, é preciso considerar a variedade de situações envolvidas na formação de um conceito e a variedade de situações envolvidas no entendimento de uma situação. O texto esclarece porque somar e subtrair são complementares para as crianças e nos acorda para a necessidade de aprender como as crianças pensam para ensiná-las, porque se conseguirmos perceber como as crianças constroem seus conhecimentos matemáticos, poderemos planejar uma didática muito mais eficaz e prazerosa para o ensino da matemática:
http://acervo.novaescola.org.br/matematica/fundamentos/todos-perdem-quando-nao-usamos-pesquisa-pratica-427238.shtml
Finalizando e refletindo sobre o texto, no ensino procuraria entrar no mundo de cada um, respeitando suas peculiaridades no aprender, evitaria utilizar métodos de extremos e buscaria desenvolver o interesse do aluno através de métodos mais familiares possíveis ao mesmo.

 Referências: A matemática em sala de aula, Reflexões e propostas para anos iniciais do ensino fundamental, (katia Stocco Smole- Cristiano Alberto Muniz)
















Matemática- COMPARAÇÃO!



    
Conforme o texto indicado Alfabetização Matemática nas Séries Iniciais: O que é? Como fazer?, as comparações surgem a partir da observação que a criança faz.

Para comparar é importante a inclusão de atividades que proporcionem essa observação.

"...Não basta apenas aprender a reconhecer os números, é necessário compreender a qual quantidade se refere..."

Ex: Para que a criança chegue ao resultado da equação de três maçãs mais duas bananas, ela precisa representar esse problema, observando maçãs e bananas e, juntando-as uma após outra.

Kamii, (1986) ainda ressalta que a criança progride na construção do conhecimento lógico matemático pela coordenação das relações simples que anteriormente ela criou entre os objetos.

Por isso, "encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos , eventos e ações em todas as espécies de relações. A pensarem sobre números e quantidades de objetos quando estes sejam significativos para eles. Encorajar a criança a quantificar objetos logicamente e a comparar e fazer conjuntos com objetos móveis. (Kaimii 1986,p.16)"

Então alfabetizar em matemática é buscar proporcionar a observação, a compreensão e a interpretação do que é ensinado.

Por fim, "ser alfabetizado em matemática, é compreender o que se lê e escrever o que se compreende..."Assim, para o problema: mamãe tinha 6 ovos, fez um bolo com 4 ovos. Quantos ovos sobraram?

A criança elabora a representação, realiza a observação faz a comparação interpreta o enunciado e por fim quantifica os objetos relacionados.














 

  Trabalhando história com crianças



Para contar a história do brincar é preciso sobrevoar o passado; então propus aos meus alunos criar uma linha do tempo familiar. Pedi que fizessem entrevistas com as pessoas da família e vizinhos, anotando a idade do entrevistado e o tipo de brincadeiras que usava na infância.

Surgiram tantas sugestões que fiquei até surpresa ao ouvir sobre brinquedos que estavam esquecidos. Foram lembrados : cantigas de roda, dados, bolas de gude, vai e vem, bonecas de espiga de milho, as comidinhas, as casinhas pega varetas, iô-iô, e um especial que meu avô brincava a 90 anos com os amigos quando era pequeno. O nome do jogo era “ Qnep” e era jogado na rua com grãos de feijão, que hoje se chama olho de cabra. Os meninos jogavam o feijão e tinham que alcançar o buraco para fazer o ponto.  Assim o que não conseguia acertar o buraco passava o grão de feijão ao outro. Ganhava o que mais feijões conquistava a cada rodada.

Para iniciar o trabalho lemos um poema de Christiane Martinatti  Maia, para que a ideia do trabalho fosse perfeitamente compreendida.

“ Meu avô brincava de carrinho...

Carrinho construído com pedaços de madeira!

Minha avó brincava de boneca...

boneca  feita de pano!

Meu pai brincava de carrinho...

Carrinho de lomba!

Minha mãe brincava de boneca...

boneca de louça!

Minha irmã brincava de boneca...

Boneca Barbie!

E eu, com o que brinquei?

Não brincava só de boneca, não!...

Brincava com os soldadinhos, jogos de botão,

bolas de gude, pega-ladrão!

Com meu primo Iuri.

E o meu primo Iuri?

brincava  com minhas bonecas,

meus brinquedos...

Vivíamos  tentando misturar,

 realidade e ilusão !”

Assim ressaltamos a importância da história e o quanto é importante retornarmos ao passado, resgatar as raízes que, muitas vezes ficam esquecidas, atreladas ao fundo do mesmo. O mais interessante foram as discussões sobre as mudanças ao longo dos anos e a descoberta que, os brinquedos sempre fizeram parte das infâncias. Descobrimos que, como num carrossel, o brincar “girou” mas pode ser resgatado e adaptado aos dias de hoje.

O texto de Hilary Cooper permitiu trabalhar “eventos sequenciais ao longo do tempo...” o que, “dizem sobre as formas de vida no passado”... “ e vemos como as coisas eram diferentes...” desenvolver a observação sobre usos e costumes, as diferenças entre o passado e o presente e o quanto pode ser aproveitado se colocadas em prática o que aprendemos com o  passado.

Referências: COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado as crianças de 3 a 8 anos.








Racismo X escola




     
Torna-se obrigatória a lei 10.639/2003 do ensino da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas. O ensino passa a ser inserido na grade curricular, a História da África e dos Africanos, os negros e suas contribuições sociais, politica e econômica, a educação em  consciência negra é necessária ser refletida  pois nada são flores. Pais de alunos negros ainda vivem a desigualdade a questão étnico-racial e superação  do racismo nas escolas.
A educação deve permitir a formação de uma imagem positiva sobre o individuo, vemos em atividades escolares o lápis cor de pele, onde afeta as crianças negras ao se retratar, inconscientemente elas são influenciadas ao “claro” como padrão.
A escola está silenciando a história e cultura negra, retirando a oportunidade de fazer estudantes críticos de um sociedade brasileira.
O livro Sociedade, discriminação e educação, Vera Candau(2012,p.13 afirma que...
“Na sociedade brasileira, exclusão, preconceito e discriminação caminham juntos. A diferença se transforma em desigualdade, através de processos sutis e complexos presentes  em nosso cotidiano, nos âmbitos privado e público, assim como nos diferentes espaços sociais.”
Precisamos desconstruir o preconceito relacionado aos conflitos étnicos raciais dentro do ambiente escolar.
Nas escolas podemos observar que alunos não tem respeito pela diversidade, nem sabem lidar com as diferenças raciais.
É necessário promover respeito entre os colegas adotando atividades, respeitosas e reconhecer o direito de todos .
A credito ser um caminho de sucesso que soma conhecimentos melhorando a consciência dos alunos ao conhecer suas origens, afirmando suas raízes.
É um desafio para nós educadores onde temos como meta a desconstrução de ações preconceituosas no ambiente escolar.
E falando em atividades aqui posso exemplificar o DIA DA CONSCIENCIA  NEGRA  em minha escola, onde nós professores dançamos a música Pérola Negra de Daniela Mercury, foi um sucesso


sábado, 5 de novembro de 2016

O tempo e o espaço

Ao se falar de tempo se pensa em organização do mesmo.
O tempo no ano letivo faz com que surjam perspectiva como por exemplo: a perspectiva dos novos salários, do reconhecimento como profissionais os alunos serão esforçados na busca do saber, o núcleo familiar ira representar o ideal, em fim nos sentiremos realizados como professores e a alegria tomara conta de nossos corações.
Como é dito em " Questões no espaço escolar"... os acontecimentos obedecem a uma cronologia, onde o presente é tomado como referencia para se pensar no passado e o futuro.
O mundo muda com velocidade vertiginosa, a cada dia mais partilhamos do efêmero e vivemos na dúvida e na incerteza.
Na atualidade o tempo é considerado simultâneo,( MARQUES, 2001) usa metáfora de um leque para explicar o tempo nos dias de hoje, cuja as varetas representariam, cada uma a ocorrência de um evento, enquanto seu conjunto representaria a simultaneidade de todos os eventos.
O tempo se dá pela concomitância dos acontecimentos e não mais por sua expansão para o futuro.
(PAULO FREIRE, 1993), P.10 " o tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo e o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".
(FRAGO, 1998), ressalta que o tempo é uma construção social em constante mudança e não é vivido apenas por aqueles que compartilham o espaço escolar, mas também pelas famílias e por toda a comunidade.
(GÓMEZ, 2004), tanto o tempo individual quanto o tempo coletivo são muito importantes, pois diversas vezes a fragmentação e automatismo escolar não criam momentos preciosos e de satisfação para o desenvolvimento integral do sujeito.
O tempo pedagógico precisa abranger a busca do conhecimento rompendo as barreiras do " conteúdo" e dando espaço as diferenças, onde o tempo " a cada momento" seja enriquecido pelo prazer do aprendizado.

Referências: Questões sobre o tempo no espaço escolar, OLIVEIRA, Cristiane

sábado, 22 de outubro de 2016

   

Brincadeiras e jogos são essenciais no ensino da matemática



Incrível a capacidade de raciocínio e solução de resolução de situações-problemas das crianças.
O jogo em sala de aula é essencial para a evolução social, a matemática pode  tornar-se um problema pois alguns alunos tem vergonha de perguntar sobre certos conteúdos, e não expressam suas dúvidas, tornando-se um problema.
Os jogos e brincadeiras em sala de aula são oportunidades de socialização dos alunos, trabalho em equipe e a cooperação.
O professor não deve deixar o aluno sem objetivos para cumprir e sim como parte da aula, onde o momento faz-se importante  em sua formação, sendo necessário o uso de seus conhecimentos, para propor soluções, chegando a resultados esperados pelo professor.
O desenvolvimento cognitivo das crianças são relacionadas as atividades lúdicas.
Criar o senso crítico e investigativo ajuda o entendimento e compreensão no ensino de matemática. 



Bibliografia: Rizzi, Leonor, HAYDT, Regina Célia C. Atividades lúdicas na educação das crianças. São Paulo: Editora ática 2001.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil, In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org), Jogo, brinquedo brincadeira e a educação, 4 ed.São Paulo: Cortez, 2000.

MAL ESTAR DOCENTE


         

Apenas para começar...
O professor não ensina por ensinar, pois o seu ato pedagógico deve ser um ato que desperta a vida para a vida. O que interessa para ele não são os conteúdos, mas sim, algo que possa ajudar o aluno a viver sua vida.”
Porém...
O professor “ deixou de viver do seu ensinar, para tornar-se um profissional manipulado pelo poder.”
E agora, professor/Maximiliano Menegolla. 3ºed.
Mundo Jovem, 1989
Em meados dos anos 80 se identificava e discutia, países mais desenvolvidos, as causas, circunstâncias e as consequências de um mal que acometia muitos profissionais do ensino, o chamado Mal-estar docente e apesar de não ser algo novo, hoje vem minando cada vez mais o mundo da educação.
Na década de 1989/1990, em países como França, Alemanha e Inglaterra aconteceu um esvaziamento de profissionais na área de educação.
A profissão de educador já não atraia os jovens e muitos professores estavam abandonando o quadro profissional.
Em 1983, na Suécia, conforme cita ESTEVE (1999), houve um desaquecimento no setor educacional provocando uma crise que afetou profundamente, tendo sido diagnosticado como causa o Mal estar docente.
O Mal estar docente foi citado por muitos estudiosos entre eles Dupont, 1993 apud Esteve, 1999 fazendo menção dos efeitos que afetam negativamente o desempenho profissional de professores acometidos, tendo como causa principal o meio social em que exercem a função, a pressão psicológica, a visível desvalorização da profissão, causando desencanto, sofrimento e finalmente a doença, por vezes permanente.
O adoecimento desses profissionais deixa visível o descaso com que são tratados e sem devida valorização, além do abandono quase que literal da instituição escolar.
O ideal que impulsionava e dava credibilidade ao professor está sendo relegado esquecido e o sonho de levar crianças e jovens ao caminho da realização como educadores fica cada vez mais distante.
Cláudia Murta em : Magistério e sofrimento psíquico díz que; “ o sofrimento dos professores, as suas queixas frequentes quanto ao insuportável trabalho docente... o seu adoecimento... sugerem uma certa desistência da educação enquanto projeto de preparação de crianças e jovens... Desistindo da realização do projeto educativo os professores, na verdade, estariam se demitindo de sua posição de educador e, em decorrência renunciando ao ato educativo.”
E apesar do caos generalizado, da sociedade desacreditada da educação, as bandeiras levantadas em prol da renovação, da restruturação, do apoio, através da conscientização social e primeiramente dos que detém o poder deve reerguer o pedestal que por direito deve ser ocupado pelo professor, aquele que após a família é propulsor de sonhos, e ideais; sendo base de mudanças e acrescendo de valores na busca de saberes e do desenvolvimento integral de crianças e jovens, que com certeza, no futuro sejão protagonizadores de mudanças globais.


ESCOLAS ASAS X ESCOLAS GAIOLAS

"escolas gaiolas"

"Escolas  que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam  a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode leva-los para onde quiser. Pássaros engaiolados tem sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
" Balburdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças. E eles timidamente pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina  que sejam feitas: dar o programa, fazer avaliações..."
Violenta o pássaro que luta contra os arames da gaiola? ou violenta será a imóvel gaiola que o prende?
Violentos os adolescentes de periferia ? ou serão as escolas que são violentas? as escolas  serão gaiolas?

"escolas asas"

"Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro do pássaros.
O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".
" Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma.
Quem está aprendendo ferramentas  e brinquedos está a aprender liberdade, não fica violento.
Fica alegre, vendo as asas crescerem..."



Referência: ALVES,Rubem. Gaiolas ou asas? In; Alves, Rubem, Por uma educação romântica. Campinas; Papirus, 2002.

A DIFERENÇA ENTRE O VER E O OLHAR

A curva sinuosa...e surge um muro, algo comum, todos podem ver ao passar por ali seja a pé ou qualquer meio de transporte, imagem inerte que ali está dia após dia e que o passante vê sem observar.
Porém ao olhar mais atento não surgindo significados e histórias. Ao se abrir os portões vê-se crianças em debandada e se descobre que ali funciona uma escola, o abrigo e local de aprendizagem de muitos. E ao olhar mais atento percebe os rostos alegres ou tristes e se apurarmos ainda mais o olhar seremos capazes de descobrir "gestos, ações e comportamentos" que o fato de vê-los não revelam.
Se formos mais além e como professora, revi o meu aluno mas ao olhá-lo posso pensa-lo e valoriza-lo.
Prender a atenção é "olhar"
Perceber o outro é "olhar "
Fazer a diferença dando meu melhor aos meus alunos é "olhar"
O olhar é profundo, sinuoso, cheio de significados, análises e decisões.
Ver é passageiro, o  olhar permanece.



Lendo e refletindo sobre o texto de Elza Ndai

O ensino de História baseada na descrição de conquistas grandes, feitas destes infindáveis conhecimentos prontos a "passividade do aluno na decoração". (Mendes,41)

 E é necessário e ultrapassado, como diz Nadai, buscar a superação da teoria e as práticas tradicionais no ensino de História, bem como o incentivo de "hábitos de investigação de análise, de juízo, de generalização, de raciocínio lógico e crítico. "( Mendes,41)

 O ensino de História, é entender-se a sí mesmo, entender os que rodeiam.

 O lugar que ocupam no contexto social e responsabilidade como participante da História.

 " ... é a História contemporânea que realmente interessa figuras no programa escolar, pela sua relação de causalidade mais próxima com os problemas sociais do momento, a que o educando tem de fazer face "Murilo Mendes"1935,p.51
 Como instrumento para a construção social , o ensino de História precisa mesmo ser repensado.

domingo, 10 de julho de 2016


 A LITERATURA INFANTIL

A literatura infantil é a fonte de enriquecimento e aquisição de valores, torna o pequeno ser mais crítico, enriquecendo o seu vocabulário, tornando sua imaginação mais fértil, extravasa sentimentos ao viajar na leitura. Os "contos de fadas e as fábulas" podem proporcionar momentos de reflexão, onde a vivência de emoções pode colocá-lo como participante do contexto.
As ofertas de leituras devem ser diversificadas a fim de promover  a sua identificação e desenvolver a sua criticidade.
Vivemos um momento em que as produções literárias e infantis vem superando fronteiras e proporcionando cada vez mais escolhas capazes de suprir as necessidades educacionais e também os espaços no lazer.
Na educação e como educadores é preciso que se incentive  e aproveite o uso com a leitura para oportunizar o desenvolvimento da mente infantil e de tal forma que os conteúdos contribuam para o crescimento intelectual e moral acrescentando saberes que os tornem adaptados socialmente.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ludicidade, uma necessidade!

Para envolver e desvendar o potencial do aluno faz-se necessário lançar mão de táticas que, nem sempre parecem certas, aos olhos de observadores mal informados, como é o caso da ludicidade, ou seja de brincadeiras e jogos que, inseridos ao contexto escolar,  trarão respostas que no ensino puramente curricular, não seriam obtidos. Ao professor cabe tornar o mais envolvente possível determinado contexto usando  quais técnicas forem necessárias para que o aluno sinta entusiasmo em participar proporcionando a abertura necessária para que o aprendizado se realize.
A ludicidade, a brincadeira, o jogo, quanto mais interesse proporcionar melhor resultado oferecerá .
Portanto o lúdico na sala de aula é uma estratégia, onde as percepções habilidades e socialidades infantis podem ser aguçadas, transformadas e direcionadas.
O lúdico não é apenas brincadeira, ele é parte de um todo onde as potencialidades infantis são descobertas e efetivadas.
A poesia em sala de aula

A poesia é o expressar de sentimentos capazes de tocar a alma.
Sabemos da importância da poesia pois desenvolve o vocabulário, o conhecimento em geral e também a dificuldade que muitos alunos encontram de interpretação; isso se da pela falta de familiaridade com a poesia. Muitas escolas parecem ter esquecido a abordagem poética no currículo escolar, principalmente nos primeiros anos, deixando de proporcionar rica experiência á criança em nome de coisas ditas mais importantes, conforme texto de Maria Helena Zancam Frantz(1998,p.80)
Há a necessidade de se incentivar, na criança, desde cedo o hábito da leitura e nesse caso da poesia.
Somente através do trabalho do educador promovendo momentos poéticos e práticos poderá haver o resgate da sensibilidade que ,em parte está se perdendo na geração presente.




                                                      

                          Falando sobre fábulas...



 Os contos de fadas ou fábulas são pequenas narrativas onde o enredo é  apresentado com a finalidade de se transmitir algum conhecimento o ensino.
 A narrativa normalmente possui um herói que após enfrentar muitas dificuldades acaba vencendo o mal. Esses contos ou fábulas normalmente são de autores anônimos e transmitidos oralmente de uma geração a outra, sendo-lhes acrescentadas muitas vezes novos elementos ou situações ; sendo um meio de transmitir lições nem sempre as interpretações são as mesmas.
 O que há de comum nos contos de fadas é a presença de herói representando o bem e do personagem malvado representando o mal; e no contexto o que há de comum nos contos de fadas é a capacidade de transmitir encantamento no leitor.


domingo, 22 de maio de 2016

                                

     Porque é importante brincar?

Brincando a criança vive, como assim dizer, a representação da realidade. Ela interage com os diversos movimentos que permeiam o seu dia a dia, assim sendo é  de importância vital para o crescimento pessoal. As experiências a sua capacidade, a sua compreensão e a busca de soluções para os pequenos problemas vivenciados nas brincadeiras e que vão fazer com que a criança desenvolva a sua autonomia e vivencie fantasias que a levam a ver a vida com perspectivas de que vale a pena ser vivida. Ela sai do âmbito das obrigações, das coisas sérias e se lança nas buscas com confiança e felizes ao invés do maçante das atividades obrigadas.




 


A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera com um significado alienado em uma situação real. O segundo é que, no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e, ao mesmo tempo, ela aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se às regras e, por conseguinte, renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia à ação impulsiva constitui o caminho para o prazer no brinquedo.
             (VYGOTSKY, 1991, p.113)

quarta-feira, 18 de maio de 2016


Projetos x Aprendizagens




Projeto é a ordenação de atividades, a estruturação dos conhecimentos do docente x alunos com o fim determinado de realização de um objetivo proposto.
Para que isso seja alcançado a interatividade e os conhecimentos de professor e aluno devem ter significado e instigar os alunos a experiências e questionamentos e a compartilhar com todo o grupo.


"...não basta que o saber seja inteligível e assimilável. É necessário que esteja ligado a outras atividades humanas, que se compreende porque foi desenvolvido, transmitido porque é conveniente apropriar-se dele.
O sentido não é necessariamente utilitarista, pode dizer respeito a estética, a ética, ao desejo filosófico de compreender o mundo ou de partilhar uma cultura".
                       ( Philippe  Perrenoud) 
                                                                                             


O projeto não fará sentido e consequentemente sucesso e satisfação no aprender.
                                       
 A voz do professor


 A  voz é a ferramenta principal de um professor, é através dela que interagimos com os alunos. Por ser de tamanha importância na transmissão de informação é que preserva-la é o mínimo que podemos fazer.
  O uso da voz, o ar condicionado e as mudanças de clima são o principal fator de problemas com a mesma.
 A ingestão de água alguns poucos exercícios feitos diariamente e a diminuição do tom da voz são cuidados simples mas relevantes que podem preservar e dar mais qualidade a esse precioso instrumento de trabalho que é a nossa voz.
 A liado a isso o acompanhamento médico quando sentimos alguma diferença na voz é também de grande importância.
O mínimo que podemos fazer por nós é dar atenção, cuidar desse instrumento tão valioso, "a voz do professor ".        

domingo, 15 de maio de 2016






Surdos, Barreiras X Possibilidades



 A aceitação e reestruturação por parte da sociedade é fator primordial para a inserção dos surdos no ensino regular. A conscientização e reconhecimento de sua identidade como grupo social com capacidades iguais a qualquer pessoa, somadas a utilização da língua de sinais podem superar as barreiras que, hoje, são enfrentadas nas escolas.
 Para tanto é necessário que a escola se reorganize a fim de que o aluno surdo possa fazer parte do grupo social escolar num ambiente isento de preconceitos e onde sua cultura possa fluir com naturalidade e que finalmente deixe de ser verdadeiro o dizer de (Karnopp, 2013).
 "...a falta de reconhecimento da língua de sinais, a carência da educação bilíngue, a disponibilidade limitada de serviços de interpretação e a generalizada desinformação da sociedade sobre a situação e as condições de vida das pessoas surdas na maioria dos países mantêm esses sujeitos privados do acesso a amplos setores da sociedade e do exercício da cidadania."
 E será utopia essa realidade!
A música no processo de aprendizagem
 


A música faz parte do universo. O farfalhar das palavras, a musicalidade dos ventos, das águas, pássaros e animais , ao bebê recém nascido vão os sons se transformando em música. A música transmite prazer e eleva os sentimentos.
Na escola aprendizagem pode ser reforçada pelo seu uso e por ela serem trabalhados aspectos individuais, como, aprimoramento da audição, o ritmo, além de trabalhar a parte corporal, motora e socialização. A música trabalha a atenção a  concentração, o lado emocional e tantos outros. A utilização da música de maneira lúdica facilita o aprendizado. Como retentora da atenção a música tem papel muito importante, o que pude comprovar com meus alunos ao utiliza-la para reter sua atenção e canaliza-la, é um meio fácil de conseguir domínio sobre os mesmos.
Apesar de "os interesses musicais dos alunos serem muito variados acredito ser uma forma eficaz de, proporcionando alegria, capturar a atenção, sem contar os demais benefícios".
Quanto ao ensino propriamente dito da" música" na escola, vejo a dificuldade da aplicação pelo fato de que deveria haver uma especialização para atender a demanda.
O simples fato de fazer uma" lei " colocando a música como parte do currículo escolar  não vai alcançar o objetivo, pois envolve muitos fatores e apesar de ser inerente ao ser humano envolve uma gama de afinidades. Como então em sala de aula, aplicar um ensino direcionado e proveitoso a todos?
O ponto deve ser como diz Swanwik:"colaborar para que jovens e crianças compreendam a música como algo significativo na vida de pessoas e grupos, uma forma de interpretação do mundo e de expressão de valores, um espelho que reflete sistemas e redes culturais e que ao mesmo tempo, funciona como uma janela para novas possibilidades de atuação na vida."

quinta-feira, 21 de abril de 2016




                                                       A importância do ler

  A leitura nos leva, não a decifrar letras, mas imprimir ao conteúdo discorrido a interpretação pessoal. Ao ler nos colocamos diante de determinado contexto analisando-o e de certa forma acabamos fazendo parte do mesmo. Viajamos no carrossel dos pensamentos onde as ideias do autor passam como que pelo crivo de aceitação ou não de quem lê; é apurada a criticidade a elaboração de ideias e a comunicação.
  Descobertas, questionamentos, identificação de experiências é o que proporcionamos quando estimulamos a leitura. O aluno vai aprender as considerações do escritor e aprender a identificar os sentimentos que ele quis transmitir.
  A leitura deve ser estimulada, não porém, fazer dela uma obrigação.
  Devemos transformá-la numa experiência que pode ser, através da imaginação do autor, vivida pelo leitor. Ler abre caminhos para a compreensão do todo que nos rodeia. A leitura deve ser um hábito independente da aprendizagem escolar, porém faz parte da mesma.
  Ler é fazer do que se leu fonte de conhecimento individual, onde a sensibilidade de cada um constrói o seu significado.
  O encanto do ler é que proporciona ao leitor que já "interrompeu a leitura a continuar a viagem por conta própria".
                                                                 Mario Quintana

quarta-feira, 6 de abril de 2016

   Aprender x Ludicidade


"Como professores, como motivadores precisamos levar os alunos a se tornarem auto motivados, isto é, a fazerem o que tem de fazer não porque recebem ordem para isso, ou porque alguém os obriga, mas porque querem"
             Howard Hendricks

No meu entender a ludicidade é um dos fatores que mais se adapta ao fato de, por meio dela, se conseguir maior gosto em exercer seja qual for a atividade. Na ludicidade orientada pode-se colocar a criança em conexão e interação com atividades e relacionamentos. São então organizadas as energias infantis e assim desenvolver o interesse por determinada atividade apreendendo os conteúdos que queremos sejam assimilados.
O lúdico educativo através  jogos e brincadeiras devem ser inseridos no ensino tendo maior atratividade e capacidade de envolver os alunos.
O que ocorre é que a desinformação por parte dos pais pode levar ao não entendimento da aplicação dessa prática educativa através da ludicidade, que é um facilitador da receptividade infantil.

"O uso do lúdico na educação prevê, principalmente a utilização de metodologias adequadas as crianças que façam com que o aprendizado aconteça dentro do seu mundo, das coisas que lhes são importantes e naturais de se fazer, que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas de raciocínio próprio."
           Dohme






                                           

                                                                 Além do olhar


No Seminário Integrador III foi debatido a diferença do olhar além do que podemos ver, o que não podemos expressar.
Enquanto o ver nos mostra a imagem, o olhar remete a interpretação, a  apreciação, compreensão, análise, a criação e libera a imaginação com relação ao que se vê.
A través do olhar podemos dar sentido e resposta aos porquês; ao mesmo tempo em que podemos iniciar uma mudança. É através do olhar que podemos encetar a construção de uma nova maneira de ser ou fazer.
O olhar é que irá permitir ver a diferença que existe entre um e outro aluno, enquanto educador, e poderá ser um motivador para impulsionar novas ações.
É somente através do olhar, como ponto inicial, que seremos motivados a iniciar um processo, mesmo que longo, de transformação e que poderá com certeza culminar em mais saber, em mudanças de sentimentos e da sociedade.



                                                 

domingo, 27 de março de 2016

Qualificando a Escrita ( O Desejo de Saber)

                                                     O desejo de Saber

O desejo de saber é inerente do ser humano desde a infância a criança já anda as voltas buscando satisfazer suas curiosidades  na busca de respostas aos questionamentos e por novos saberes.
A transferência faz parte do inconsciente e tem relação ao fato de se deslocar experiências vivenciadas em algum momento da vida e que em determinada situação é trazido a tona e manifestadas por impulsos, recalques, medos etc. Ex: O medo de se lançar a novos desafios porque na infância a criança foi depreciada.
As impressões que as vezes temos de já ter estado em algum lugar, os gostos que nos remetem a determinado momento, a empatia por alguém que é consequência de semelhanças, se referem a contratransferência e suas marcas deixadas no inconsciente. Ex: O cheiro do plátano por onde passamos outro dia remete a lembrança da infância quando varria o pátio embaixo de quatro plátanos enormes na casa de minha avó.